A campanha publicitária em cima desse filme foi maciça. Nos últimos meses, a imagem de Homer com um donut (aquelas rosquinhas rosas) invadiu os cinemas, revistas, outdoors em todos os cantos. Fiquei ressabiado. Porque tanto dinheiro em marketing se a série já é sucesso na TV a tantos anos? Será que o produto oferecido seria tão ruim assim?
Alívio. Meu medo foi infundado, o filme é muito bom. O festival de piadas é ininterrupto, algumas, só para adultos, outras de humor físico, para conquistar também os filhos que algum desavisado levar ao cinema.
E como visa um público maior, há todos os elementos do seriado, mas também há coisas novas (o roteiro é linear, conta a mesma história até o final, tem muito mais ação), que agrada até mesmo quem nunca ouviu falar em Homer, Bart, Lisa e afins.
Os Simpsons parodia (provoca) a Disney desde a fórmula do filme, com mensagens edificantes e tal, até citações diretas a Happy Feet, Bambi e outros.
Irônico, inteligente, engraçado. Nos faz rir mesmo quando Homer vira para a platéia e nos esculacha. E é exatamente esse o melhor dos Simpsons, seja no cinema ou TV: mostrar um pouco de nós, das pessoas comuns, e fazer com que nos identifiquemos (afinal quem nunca cometeu burradas dignas de Homer?) e achemos graça de nossa própria rotina. Rir assim, de nós mesmos, deixa a vida muito mais leve e divertida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário