BEM VINDOS

Como vocês, somos apaixonados por cinema e através desse blog estaremos dividindo nossas impressões dos filmes que estão em cartaz nos cinemas ou disponíveis nas locadoras, esperamos que nossa opinião os ajude a escolher um bom filme, que lhes proporcione um bom entreterimento e diversão garantida.

Um abraço a todos

Grupo CINENAUTA

sábado, 6 de setembro de 2008

Cloverfield - Monstro

Cloverfield - Monstro foi mais um daqueles filmes super badalados antes da estréia, diziam que foi filmado de uma maneira mais inovadora que "A Bruxa de Blair",mas é apenas um rapaz com uma camera na mão e que não consegue parar de filmar tudo e com uma incrível noção de fotografia, mas nada inovador e talvez por isso não tenha sido, para mim, um dos melhores filmes do ano, o monstro que destrói Nova York convence, os efeitos visuais são bem feitos, mas não soma nada ao filme, parece que ele faz apenas parte da paisagem, a história se foca apenas em um grupo de amigos que não sabem o que fazer no meio de toda aquela confusão, nem vou dizer nada sobre o final do filme, parece que esta surgindo uma nova tendência. Para os curiosos como eu, um bom filme.
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Onde os fracos não tem vez

Ganhou 4 Oscars, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Javier Bardem) e Melhor Roteiro Adaptado. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Som e Melhor Edição de Som.

- Ganhou 2 Globos de Ouro, nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Javier Bardem) e Melhor Roteiro. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Diretor.

- Ganhou 3 prêmios no BAFTA, nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Javier Bardem) e Melhor Fotografia. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Tommy Lee Jones), Melhor Atriz Coadjuvante (Kelly Macdonald), Melhor Edição, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som.

Com essa ficha não tive dúvida nenhuma, corri para locar "Onde os fracos não tem vez", mas infelizmente não posso validar tal currículo, a história de um caçador que pega uma valise cheia de dinheiro após encontrá-la com um traficante de drogas abandonado no deserto e por isso é perseguido por Logo Anton Chigurh (Javier Bardem) um assassino psicótico e bota psicótico nisso, convence no início, a história é muito bem contada, prende mesmo a atenção da gente, fiquei o filme todo esperando a cena do confronto dos bandidos com o xerife local, Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones), não vou contar o final para vocês, só posso dizer que não me agradou muito, fiquei com a mesma sensação de quando assisti o primeiro filme da trilogia "Senhor dos Anéis", para quem tem que acreditar pra crer, um bom filme.
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domingo, 10 de agosto de 2008

Hancock

Gostei muito desse novo filme de Will Smith, além de protagonista, ele também assina como co-produtor, Hancock me fez lembra do anti-herói Hércules dos gibis de Thor-O Deus do Trovão, que apesar de seus superpoderes, não dava a mínima para as pessoas, mas apesar de ser um alcólatra e brigão, Hancock não se assemelha a Hércules apenas em um quesito, ele realmente se importa com com os outros, seu defeito está em ser um pouco atrapalhado, mas após salvar um relações públicas, que tem o sonho de tornar o mundo um lugar melhor para viver, sua vida começa a melhorar, com cenas muito divertidas, o filme nos mostra que nem mesmo um super herói pode se fazer sozinho, todos nós somos dependentes uns dos outros de alguma maneira, a única coisa que não me convenceu foi a história de amor que colocaram no filme, mas deixa pra lá, fiquei um pouco exigente depois de ver o novo filme do Batman, voltando a Hancock, podem assintir sem medo, garanto que vocês vão se divertir.

Um bom filme a todos.

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terça-feira, 29 de julho de 2008

Batman - O Cavaleiro das Trevas

Simplesmente um dos melhores filmes que já vi, o elenco principal continua o mesmo, Christian Bale, o melhor batman até agora, tornou nosso herói mais real e essa é uma das características que me agradam no filme, com cenas de ação de tirar o fôlego "Batman - O Cavaleiro das Trevas" não irá decepcionar os amantes do gênero, em suas duas horas e meia de pura ação o espectador fica literalmente preso a poltrona, já que o enredo do filme de tão envolvente não nos deixa bocejar, se tivesse sido produzido com o intuíto apenas de arrecadar bilheteria, com certeza renderia pelo menos duas continuações, tive a impressão que o filme já tinha terminado pelo menos umas três vezes, mas para minha sorte o filme me surpreendeu, quem se lembra do Coringa de Jack Nicholson, que roubou a cena em Batman (1989) não vai se decepcionar com esse novo coringa, Nicholson representou um palhaço brincalhão que queria ser mal, já esse não tem nada de brincalhão, apesar de seu fim trágico o ator Heath Ledger (que morreu em janeiro aos 28 anos em decorrência de uma overdose causada por remédios prescritos), também rouba acena com uma bela interpretação.

Dessa vez Batman nos passa realmente uma mensagem de esperança, com cenas de deixar 007 com inveja, dessa vez nosso herói realiza suas paripécias também fora de Gothan, não vou dizer mais nada, pois corro o risco de estragar alguma cena, só posso dizer, como já disse no parágrafo anterior, que quem assistir "Batman - O Cavaleiro das Trevas" não irá se decepcionar, um bom filme a todos.
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quarta-feira, 25 de junho de 2008

O Incrível Hulk

Depois do fiasco de 2003 o verdão da Marvel ganhou um filme decente. Muitos críticos reclamam que é um produto pop, enquanto o anterior era experimental até a medula. Sim, pois diferentemente de Ang Lee, Louis Leterrier (Carga Explosiva) não ousa muito e entrega um filme de monstro convencional. E é nessa aparente falta de pretensão que está o charme do filme (seus congêneres Quarteto Fantástico e Homem de Ferro seguiam a mesma linha): diversão pura, barulhenta e explosiva, assim como o gibi e a série dos anos 70.

Tendo o Rio de Janeiro como cenário inicial, o que causa boas risadas devido à dublagem péssima, o filme descarta totalmente a história anterior e mostra Bruce Banner (Edward Norton) trabalhando clandestinamente numa fábrica de guaraná enquanto busca a cura para seu "probleminha". Não demora muito para ser achado pelo exército americano, que o quer usar como arma. E dá-lhe fugas, transformações e saltos gigantes (do Brasil à Guatemala, pode?).


P.S.: Com muito bom humor, nesse filme é respondida a questão mais importante de todo o universo Hulk: como é que as roupas todas rasgam, menos as calças de Banner? E para aplacar a ira de fãs chatos das HQ's, Hulk finalmente solta o seu bordão "HULK ESMAGA!!!".
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sexta-feira, 6 de junho de 2008

As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian

Em 2005 chegou aos cinemas o controverso As Crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupas, adaptação do primeiro de uma série de livros infantis escrita por C. S. Lewis e que é um clássico lá fora (eu, na verdade, nunca li).

A história tem pouca ligação com a anterior: 1300 anos se passaram na terra mágica de Nárnia e tudo o que conhecemos anteriormente não existe mais, os nárnianos foram dizimados por humanos (Filhos de Adão) que reinam absolutos. O tal príncipe da título é herdeiro direto do trono, mas tem um tio ambicioso que o tenta matar. Caspian foge e encontra criaturas que o acolhem no bosque. Ele então, a fim de reaver o trono, invoca as quatro crianças do primeiro, Pedro, Edmundo, Suzana e Lucia, para lutar por ele e por Nárnia.

E, se o roteiro é tão cheio de furos quanto o anterior, o filme como um todo é muito melhor. As cenas de ação são muito bem feitas, o visual das criaturas digitais, em especial o leão Aslan, é espantoso de tão real. E a paisagem deslumbrante.

Os senões ficam por conta das referências à O Senhor dos Anéis e Harry Potter que, a exemplo do que aconteceu com Matrix, já saturaram.

E o tom excessivamente "família" da Disney não condiz com crianças guerreiras assassinando adultos à torto e à direito. Fica meio constrangedor ouvirmos lições de fé e parceria enquanto uma menina de 10 anos tenta degolar um anão. Seria melhor se os produtores se contentassem em simplesmente contar uma história divertida.

Mas o que mais me intringa é ouvir os aplausos de fundamentalistas cristãos, que acharam o máximo o fato de Aslan ter caracteristícas de Cristo (no primeiro, ele morre por seu povo, ressuscita e triunfa, nesse, ele promete uma volta em que muitos não acreditam). E foram esses mesmos cristãos que chiaram quando Bryan Singer deu ares messiânicos ao Superman e os próprios que tentaram barrar Harry Potter por "incentivar" a bruxaria entre crianças. Como se trombas mágicas, minotauros, poções e animais falantes fossem mais cristãos que varinhas e vassouras. Como entender o que se passa na cabeça dessa gente?


P. S.: Se gosta de filmes com temas fantásticos e protagonizados por crianças, procure por O Labirinto do Fauno e A Garganta do Diabo, filmes espetaculares (em especial A Garganta) de Guillermo del Toro e que passaram batido pelos cinemas e locadoras.
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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Tão grande foi o burburinho sobre a volta do arqueólogo Henry Jones Jr, e teve tantos vai e vem que achei que o filme jamais sairia. Não faria diferença, pois o novo filme é infinitamente inferior aos demais da série.

A alta expectativa é proporcional ao desapontamento, fiquei impassível durante toda a sessão, diferente das frenéticas e empolgantes aventuras originais.

Abandonando os temas religiosos (o que tira a aura mistíca, essencial à série), George Lucas enfiou ET's, a área 51, comunistas e ruínas na Amazônia numa trama que não faz sentido algum, até para o fã mais esforçado (o que os ET's querem? Por que matam os capangas? Por que a tal caveira foi devolvida ao túmulo?). Mas o que mais incomoda é o fata do filme seguir uma fórmula, e faça sentido ou não, elementos dessa fórmula devem ser inseridos, como o caso das cachoeiras (três??? e na seqüencia???).

O filme enrola com cenas de ação mornas e (d)efeitos digitais capengas.

Há algo de bom? Sim, a vontade suprema de assitir a trilogia incial recém-lançada em DVD e que, essa sim, é ótima do inicio ao fim.
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Homem de Ferro

Uau. Fazia tempo que um filme não causava uma impressão tão positiva. E olha que eu assisto muitos filmes.
Inaugurando o ramo de filmes da Marvel, essa adaptação nos traz Robert Downey Jr. no papel de Tony Stark, inventor e empresário das armas nos EUA. De cara somos apresentados a um resumo da vida do sujeito, rico ao extremo mas sem vínculos afetivos. Sua visão de mundo é um tanto quanto capitalista (meio caricatural, na verdade). Até que, nessas reviravoltas que só ocorrem em filmes, Tony é preso por terroristas afegãos armados com suas criações e que exigem a construção de um poderoso míssil. Tony usa toda sua genialidade e cria em cativeiro uma armadura, com a qual realiza uma fuga espetacular. De volta aos EUA revê seus conceitos, aprimora a armadura e passa a combater o crime como o Homem de Ferro.
Roteiro simples assim, mas não menos eficaz. Os efeitos nos deixam extasiados com a construção da armadura e as seqüencias de voô.

E Downey, além de ser muito parecido com Tony, é o cara ideal para o papel.
Grande pedida que abre e fecha ao som de rockões do AC/DC e Black Sabbath.
Ah, o número 2 já está em produção, estaremos no aguardo.
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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Quebrando a Banca

No início o filme me fez lembrar de "Uma Mente Brilhante", o garoto Ben Campbell (Jim Surgess), é uma mente promissora da Massachusetts Institute of Technology - MIT, que obedece ao velho glichê, menino inteligente, bom em matemética, mas péssimo com as garotas, tem uma vida legalzinha, mas tudo muda quando ele resolve usar seus dotes para ganhar dinheiro em Las Vegas, nas mesas de blackjack.

Nesse instante parece que o filme vai ter mais ação, como em "11 Homens e Um Segredo", mas fica só na impressão, apesar do filme tentar manter o rítmo empolgante de seu predecessor, não consegue, apesar da história se basear em fatos reais, soa um tanto falsa, para mim um enredo ter que ser muito realista ou muito "viajado" e Quebrando a Banca fica no meio termo. No final me lembrei de Peter Parker, cheguei a quase me emocionar, com o show de auto piedade de Ben, mas tudo bem, o filme tem seus méritos, não chega a ser empolgante, mas diverte, o filme usa o modelo de auto narração, o que deixa óbvio seu desfecho.
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sexta-feira, 9 de maio de 2008

Super-Herói, o Filme

Ai, ai. Quanta bobagem! E não estou falando de uma bobagem legal como SuperBad, mas de bobagem lixo mesmo. Não sei se sou muito exigente, mas considero que filme que se auto-intitula "paródia" deve ser obrigatoriamente engraçado.

Seguindo a mesmice que faturou alto em Todo Mundo em Pânico, e foi repetida e exaustivamente em Não é mais um Besteirol Americano, Espartalhões, Deu a Louca em Hollywood e por outros três Todo Mundo..., esse tipo de porcaria faz algo como uma colagem de cenas de filmes famosos (nesse caso, os recentes filmes de heróis), onde as tais cenas são avacalhadas ao máximo.

E para chamar a atenção de desavisados temos, em meio a um monte de desconhecidos, a participação de Pamela Anderson (por 20 segundos) e Leslie Nielsen, coincidentemente ou não, o pioneiro nesse tipo de filme (alguém lembra de Corra Que a Policia Vem Aí?)
Boa sorte a quem se arriscar.
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Agora o trailer de Espartalhões, a nova comédia paródia.
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