Algumas semanas atrás só se falava nas cópias piratas desse filme. Todo mundo tinha o filme, ou pelo menos o visto. Mas não foi devido à questões morais ou filosóficas, a respeito da pirataria, que esperei pra vê-lo só agora. Foi mais para ter o prazer de ver o material pronto, com qualidade, na sua totalidade. Valeu a espera.
Além do (grande) feito de ter posto a pirataria em discussão, o filme é mesmo muito bom. Retrata não só a rotina da tal Tropa (o BOPE, ou Batalhão de Operações Especias do Rio de Janeiro), como também as mazelas da PM tradicional. Tudo muito violento, realista e impactante. E com um roteiro fantástico, que prende a atenção do começo ao fim.
Polêmico, o filme põe o dedo na ferida da hipocrisia da burguesia do Rio. Defende a tese de que, os consumidores de drogas de classe média (estudantes universitários) é que são os verdadeiros responsáveis pelo caos nos morros cariocas. E que passeatas, ONGs, e todo esse papo de consciência social, são inúteis perante a fúria dos traficantes. Ou seja, no filme, bandido bom é bandido morto.
E parece que o filme fez escola: na semana passada, invadia os telejornais, uma seqüencia de imagens que mostrava a policia do Rio atirando em (segundo a própria polícia) traficantes que tentavam se esconder em um matagal. Até parecia uma cena do filme.
Mas o grande mérito do filme não é incentivar a violência das tropas, mas sim, suscitar a discussão sobre o assunto, para que possamos compreender o que se passa com esses soldados (realmente nos marca, quando um policial corrupto diz que "não subirá ao morro, tomando tiro por 500 reais ao mês").
P.S.: Coincidentemente ou não uma reportagem em rede nacional mostrava, ontem, jovens estudantes usando drogas ao ar livre, na Universidade Federal de Santa Catarina, numa situação parecida com o filme. Se o filme estiver certo, qual o futuro dos cada vez mais violentos morros de Florianópolis? Um novo Rio?
Além do (grande) feito de ter posto a pirataria em discussão, o filme é mesmo muito bom. Retrata não só a rotina da tal Tropa (o BOPE, ou Batalhão de Operações Especias do Rio de Janeiro), como também as mazelas da PM tradicional. Tudo muito violento, realista e impactante. E com um roteiro fantástico, que prende a atenção do começo ao fim.
Polêmico, o filme põe o dedo na ferida da hipocrisia da burguesia do Rio. Defende a tese de que, os consumidores de drogas de classe média (estudantes universitários) é que são os verdadeiros responsáveis pelo caos nos morros cariocas. E que passeatas, ONGs, e todo esse papo de consciência social, são inúteis perante a fúria dos traficantes. Ou seja, no filme, bandido bom é bandido morto.
E parece que o filme fez escola: na semana passada, invadia os telejornais, uma seqüencia de imagens que mostrava a policia do Rio atirando em (segundo a própria polícia) traficantes que tentavam se esconder em um matagal. Até parecia uma cena do filme.
Mas o grande mérito do filme não é incentivar a violência das tropas, mas sim, suscitar a discussão sobre o assunto, para que possamos compreender o que se passa com esses soldados (realmente nos marca, quando um policial corrupto diz que "não subirá ao morro, tomando tiro por 500 reais ao mês").
P.S.: Coincidentemente ou não uma reportagem em rede nacional mostrava, ontem, jovens estudantes usando drogas ao ar livre, na Universidade Federal de Santa Catarina, numa situação parecida com o filme. Se o filme estiver certo, qual o futuro dos cada vez mais violentos morros de Florianópolis? Um novo Rio?
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Nosso amigo Ribeiro com André Ramiro (o Matias de Tropa de Elite).
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