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Grupo CINENAUTA

segunda-feira, 3 de março de 2008

Rambo IV

Depois de receber alguns elogios por Rocky Balboa, Sylvester Stallone se empolgou e resolveu ressuscitar outro personagem clássico de sua carreira: o decadente ex-boina verde John Rambo. Quem foi adolescente nos anos 80 (lembram da faca que acendia?) entende a importância do personagem para a vida do ator. Rambo é icônico, um dos pioneiros dos "filmes de macho" que dominaram os cinemas durante 20 anos.
Aos 61 anos, e com o rosto deformado pelo botox, Sly faz o mais violento filme da carreira (alguém contou 279 mortes, 2,59 por minuto), movido a testosterona, com o único objetivo de causar vertigens aos mais sensíveis.

Jonh vive na Birmânia, país assolado pela guerra civil, trabalhando como barqueiro e guia. É contratado por um grupo de missionários que querem levar medicamentos à população que está no fogo cruzado. Rambo reluta, no inicio, mas o desaparecimento dos missionários (entre eles uma linda mulher, é claro) o leva de volta à ação. E tome sangue, vísceras e partes de guerrilheiros espalhadas pela tela.

Mas, apesar de todo o sangue, das mutilações, e dos tiroteios, fica a sensação de que falta ação. Como assim? O filme enrola muito, até a seqüencia final, que quando começa a empolgar, acaba. Me deu saudade do segundo filme e da interminável perseguição na mata.



P. S.: O bom desempenho do filme nas bilheterias motivou Stallone a produzir outra seqüencia: Risco Total, alguém lembra? Parece que sai ano que vem.


P. S.(2): Essa moda de revival de herói das antigas (Bruce Willis e seu Duro de Matar e Harrison Ford e Indiana Jones) não é de hoje. O pioneiro foi o ultrapassado Van Damme, que no primeiro sinal de decadência lançou em, 1999, Soldado Universal - O Retorno, incrivelmente inferior ao clássico dos anos 80.


P. S.(3): Se Rambo decepcionou, o valor do ingresso já valeu pelos trailers de Homem de Ferro, O Cavaleiro das Trevas e Jumpers, este último um arraso visual e tecnológico que eu me lembro ter visto antes só em Matrix (tomara que não me decepcione também).
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