O cinema de aventura é algo intrigante. Sabemos que é tudo mentira, tudo improvável, mas adoramos o espetáculo em si. Assim como um show de mágica, em que pagamos para sermos enganados. O que esperar então de um filme de aventura que mostra a disputa de dois mágicos? Espetáculo, é claro.
Partindo dessa proposta, o filme já começa bem com a brilhante escolha do elenco: colocar para duelar os atores que interpretaram Wolverine (Hugh Jackman) e o mais recente Batman (Christian Bale), sendo impossível não lembrar dos antigos crossovers dos gibis. Ainda tem a bela Scarlett Johansson e David Bowie num papel de inventor maluco bem condizente com a fama da cantor-ator.
O roteiro do filme mantém a tradição do diretor Christopher Nolan (Amnésia, Batman Begins): uma trama inusitada (que começa no meio e não possui narrativa linear, podendo confundir um pouco, principalmente na primeira metade) e improvável com reviravoltas mirolabolantes e mudanças de lado por parte dos personagens, incluindo aí os protagonistas. A trama conta a história de dois aspirantes à ilusionistas que começam como aprendizes e amigos. A partir de um acidente no palco começa a rivalidade dos dois e a busca pelo truque perfeito.
Se você se deixar levar pela história fantosiosa, sem ligar para veracidade, se divertirá muito, principamente durante a execução dos números de mágica. As "surpresas" do final são meio óbvias, mas a gente se deixa iludir e curte assim mesmo. Afinal, é um filme sobre ilusionistas, e exatamente como nos shows de mágica o que vale é o espetáculo. Nota: 8.
Um comentário:
Sensacional, muito bom, a história é muito interesante, o final, como disse nosso amigo O.J., é muito fantasiosa, digna de "Van Helsing", mas com certeza é uma boa pedida para sessões com a família e amigos.
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